UM CASO MAIS DO QUE SÉRIO


EDUCAÇÃO – uma discussão necessária

Por Carlinhos Gonçalves

“De Brizola a Cabral, a educação no Rio caminhou por estradas sinuosas. Ainda precisamos de ajustes, discutir ponto a ponto as reivindicações da classe. O tema EDUCAÇÃO no Estado do Rio de Janeiro avançou. O SEPE, na luta que, há anos, trava em prol dos profissionais, apresentou uma pauta contendo dezesseis reivindicações, das quais, doze foram atendidas e, apenas quatro estão sendo analisadas pelas autoridades estaduais para continuar as negociações.

Os inativos comemoram a retomada do direito de perceberem os mesmos reajustes que são destinados, por direito, aos servidores que estão em atividade, respeitando o princípio da isonomia.

Os servidores do quadro de apoio também festejam a incorporação de 110% em seus vencimentos.

Evidentemente, há muito ainda que avançar. Não se deve esquecer de que a educação, pauta importantíssima em qualquer governo, foi relegada a um nível inferior por administrações anteriores.

Na verdade, o último grande projeto de educação, num estado que deveria ser o primeiro a ter a melhor política educacional do país, seja por tradição, seja por necessidade estratégica, foi, os brizolões de Darci Ribeiro.

De lá até hoje, passando por vários governos, somente agora, vislumbra-se algum alento.

Seria extremamente vantajoso se a pauta de reivindicações, na maioria justas, fosse discutida num ambiente menos agressivo. Seria muito útil se os representantes dos professores e o poder público pudessem se sentar para uma negociação racional, deixando a voz rouca das ruas julgar o resultado quando ele pudesse efetivamente ocorrer.

É muito difícil construir consensos quando os atores em ação trabalham com a pauta da desconfiança mútua e a vaidade aflorada em busca de reconhecimento pessoal.

 


 

2 comentários em “UM CASO MAIS DO QUE SÉRIO”

  1. Então quer dizer que, profissionais da saúde mobilizaram-se e, vaiaram e xingaram médicos cubanos na saída de um curso de português? Quer dizer que uma jornalista escreveu que as médicas cubanas tinham cara de emppregadas doméstica? Engraçado, logo o cearense, o nordestino de uma forma geral, tão discriminados em outras regiões do Brasil, principalmente no Sudeste.
    O brasileiro é um povo racista e preconceituoso sim! Muitos dos que promoveram esse ato de racismo, são os que vão com faixas e cartazes protestar nas ruas do Brasil contra a corrupção, contra os políticos!
    O governo toma marretada por disponibilizar 6 mil vagas para médicos estrangeiros. Marretada também do PSDB, que num passado distante, também adotou a idéia. O governo então, abre as inscrições para o preenchimento das vagas por brasileiros. Resultado: nem mil vagas preenchidas! Volta-se e recompletar com médicos estrangeiros, cubanos em sua grande maioria. E são recebidos com vaias.
    Esse é o brasileiro que vai votar para eleger seus representantes! O brasileiro que não discute política, que sempre transfere a responsabildiade de seus problemas para outros. Esse é o brasileiro que só quer direitos, e esquece os deveres, e, quando são punidos, procuram as brechas que a nossa justiça oferece, para se dar bem!
    Querem me enganar com 90 por cento dessas manifestações, me dê bala juquinha!

    Alex da Silva Damaceno.

    1. Infelizmente, o que deveria ser uma vocação, profissionais da medicina se enveredam pelos caminhos mercenários. Não se inscrevem no +Médicos porque não se interessam em trabalhar longe dos grandes centros. Mas quando percebem a chegada de profissionais de outros países, cometem estes atos que só demonstram o quanto estamos atrasados, em se tratando de evolução humana e de respeito ao próximo. Cubanos ou não, que venham verdadeiros médicos cuidar desta Nação doente, sem amor, sem vergonha e sem direção. Só Jesus!

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