Enquanto comerciantes estão esvaindo suas arrecadações e lucros obtidos nos meses que antecederam à quarentena, funcionários e ex-funcionários continuam esperando recursos para arcarem com as despesas domésticas que não param de chegar.
Mas de onde virão os recursos, do Governo Federal, Estadual ou Municipial?
As filas intermináveis nas agências da Caixa Econômica driblam a ordem de ficar em casa.
As caríssimas cestas básicas adquiridas pelos governos municipais ainda causam transtornos e aglomerações para realização de um cadastro social que as Prefeituras já deveriam ter a séculos.
Búzios comprou 19 mil cestas básicas, o que daria para atender toda a população com duas cestas para cada família (independente de classe social). Isso mesmo, se temos 40,5 mil habitantes, em média quatro pessoas por família, chegamos ao número de 10 mil famílias buzianas.
Em cidades que vivem 100% do turismo, pousadas, hotéis e restaurantes estão às moscas e correm o risco de nem mesmo 50% sobreviverem ao ataque do Covid19.
É hora de administrar para a população. É hora de paralisar determinadas obras eleitoreiras e de padrinhos de campanhas.
É tempo de investir no social literalmente. A coisa está muito feia e não há previsão de retorno a normalidade.
Mas enquanto isso, assistimos as nossas barreiras sanitárias permitindo entrada de pessoas que apresentam documentos comprovando residência, xerocopiados, que na verdade são de amigos e parentes de outras c